(616)
Vejo a vida por um prisma
talvez, que não é comum;
às vezes tenho meus sonhos
nisso não vejo mal nenhum.
Só porque todos só cuidam
do seu corpo, da aparência
e da alma, nem procuram
nem a Deus, pedem clemência?
Vejo a vida de cima pra
baixo
e tiro dela os melhores
frutos
como da bananeira, tiro
cacho.
Se eu for perder tempo, à
toa
com tantas futilidades
esqueço das coisas boas.
Alina Castelo Branco
(12/10/1976)
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