Cartão de Natal-14
segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
domingo, 14 de dezembro de 2014
Promessa
(425)
Nossa Senhora,
está de pé
está de pé
aquela promessa
que há tempos fiz;
lembra-se bem
de como concordei
e apoio dei
para realizar
um desejo meu
e hoje o vejo
bem realizado
nunca esquecerei
aquele nosso trato.
O que do mundo, quero
já o adquiri
apenas quero paz;
não olhar pra trás
o que já vivi;
quero ver somente
essa estrada longa
onde vai findar
onde vai bater
e lá no seu final
possa eu ficar
possa então morrer
até descansar!
Tenho tanta certeza
como existe Deus
que no final
encontrarei o céu
e o descanso eterno
dos dias meus
das minhas lutas
e aflições;
também acharei
pela nova estrada
outros corações.
Alina Castelo Branco
(05/10/1976)
Alina Castelo Branco
(05/10/1976)
Se eu Voltar
(362)
Se eu nascesse outra vez
se Deus me desse
uma nova chance
para eu melhorar
evoluir e crescer
e viesse nenê
para recomeçar
os primeiros passos
aprender a andar
com a experiências
os sofrimentos
e as desilusões
que tive no mundo
procuraria nesse momento
ser mais feliz e aproveitar
todos os minutos
da minha vida
para amar a Deus
dia após dia
e gozar na terra
de toda alegria.
É quando nós
se desliga toda
desse mundo fútil
sai da profundeza
ganha as alturas
e a natureza;
deixa para trás
tudo o que é inútil
procurando alçar
grande longos voos
e nas alturas
com seus pensamentos
altos e elevados
volta-se e vê
todo um passado
triste, perdido;
tanto tempo
tantas horas
tantos minutos vazios
então você se lamenta
de não ter sido gente
de nada ter feito
de nada ter construído
de não saber ter vivido.
Para todos os que vivem
com os pés
pregados no chão
soltem-se um pouco
procurem voar
pra bem longe então;
elevem suas almas
e os seus pensamentos
use também
seus corações
pra que se mantenham
leves e puros
não deixem que o ódio
os conserve duros
e intransigentes
usem corretamente
a imaginação
sejam inteligentes.
Alina Castelo Branco
(01/09/1976)
Cena Desagradável
(357)
Uma cena, triste
desagradável
é ver dois irmãos
brigando, discutindo
sem união
é uma tristeza
que muito sinto
pois dois irmãos
são feitos iguais
do mesmo sangue
da mesma massa
tais, tais e tais.
Um irmão é igual
ao outro sempre
apesar de uns
serem mais altos
ou mais baixos
e de temperamentos
bem diferentes
dentro deles, vive
um coração
que é um pedaço
uma célula viva
que se desprendeu
da mesma mãe
e porque vivem
sempre brigando
sem se preocuparem
em magoar
aquela mãe
que sofre tanto
e que eles
nem ligam
e nem dão valor
para o seu pranto.
A mãe conhece bem
todos os filhos
que ela tem;
gosta de todos
com seus defeitos
e fica triste
quando lhe falta
com o respeito
e quando um irmão
em vez de dar a mão
ao outro irmão
procura arrastá-lo
à desilusão
e ao mau caminho;
é um pecado imenso
que ele comete
contra Deus
e a sua própria mãe
vocês que lerem
a minha poesia
se nem um irmão
de carne e sangue
se pode confiar
o que vamos fazer
para se viver
e a felicidade
pode acabar.
Alina Castelo Branco
(27/08/1976)
Alô!
(336)
Alô! Alô!
Telefone amigo
seja bonzinho
fale comigo
e me dê linha
pra então falar
você me entende
não me vai negar;
preciso muito
ouvir a voz dele
ela é tão bonita
vale a vida inteira
pois o que é bom
para os meus sentidos
devem ser mantidos
firmes, bem firmes
e você aí
telefone amigo
ajude-me nisso
para que eu consigo
ouvir sempre a voz
que eu desejaria
mas para que eu tenha
toda essa alegria
o telefone teria
que sempre existir
pra nos dá muito
prazer
e unir as pessoas
para melhor viver.
Alina Castelo Branco
(21/08/1976)
Menina Nova
(335)
Menina nova
toma cuidado!
A estrada é longa
nem sempre é lisa
é esburacada.
Contorne bem
todos os buracos
uns são mais fundos
e mais perigosos;
outros são rasos
dão bons tropeços
vira às avessas
uma casaca.
Menina nova
flor em botão
use a cabeça
com o coração
tenha juízo
pise bem firme
olhe o chão!...
Alina Castelo Branco
(18/10/1978)
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