(868)
O que faço?...
Por que traço
o meu destino
sempre, sempre
atordoado?
Quero paz,
vejo tumulto;
quero risos,
vejo lágrimas;
quero o bem
ganho o mal;
amo o mundo
e as criaturas
mesmo as más,
cruéis, impuras;
nem espero o pedido
do perdão pra perdoar,
mesmo assim nada sai
como venho a desejar.
Está errado!
Tudo errado
no que penso
no que faço
no que traço....
Alina Castelo Branco
(05/10/1977)
Nenhum comentário:
Postar um comentário